"SANTA MARIA DA FEIRA"

(Por Felipe Pauluk)

Olá... olá...olá...

Caros amigos e apreciadores deste blog.

Essa semana os "degustadores" da boa música foram, mais uma vez, presenteados com as consonâncias precisas de um quarteto que eu (sem novidades) estimo muito.

A banda SANTA MARIA DA FEIRA que, em tão pouco tempo de existência, já prestigiou nossos olhos e ouvidos com 3 deleitosos clipes, lançou no dia 26/5, através de sua comunidade do orkut, o cd "Santa Maria da Feira".

SANTA MARIA DA FEIRA (comunidade oficial)

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=81128097

Cd para baixar:

http://www.4shared.com/file/-fHL5mmk/SANTA_MARIA_DA_FEIRA__2010_.html?err=no-sess

Pra mim, sem bajulação, uns dos melhores cd's que eu ouvi nos últimos anos. Ainda mais, tendo em vista que vivemos em uma época contraditória, pois são tempos "musicalmente" cinzentos devido as bandas multicoloridas.

Não tomarei o seu tempo, leitor, analisando aqui música por música, porém destaco estas:

"Leve o vento": Abre o albúns com energia instrumental, e transpira leveza na letra. Um refrão digno de se decorar para cantarolar enquanto esperamos o semáforo abrir. A voz de Rafael Arcaro simplesmente desliza macia nas estrofes.

"Gipsy Jazz": Uma letra que discorre o encontro de um poeta e um cigano, pelo que me parece. Tem um encaixe certeiro em cada nota. Transmite uma alegria dançante e quando chega ao fim nos dá vontade de apertar o "repeat".

"Céu desprezo": A melhor. Letra de poesia invejável. Tem uma melancolia harmônica que nos arrasta ao velhos desembaraços da vida. Música bem estruturada. Destacamos ainda a boa voz de Felipe Campedelli.

Bem, pessoas.

O bom de tudo é que o cd foi disponibilizado gratuitamente pela própria banda.

Eu recomendo este albúm, espero que vocês gostem e recomendem a outros também.

Deixo a vocês um petisco da banda, aproveitem:

Até...


*

Florence and the Machine

Estou aqui para falar, recomendar, elogiar, e o que mais quer que entendam, uma banda que julgo muito boa, ou até mesmo, uma das melhores que conheço.
Acredito eu que, algumas das pessoas até já tenham pelo menos ouvido falar, mas, a maioria não se identifica de primeira, por ser um som muito diferente do que todos estão acostumados, mesmo que a considerem parecida com outras bandas.
Florence Welch (em Florence and the Machine)traz seu mundo artístico, cujo entende bem muito bem, para sua música. Na realidade, suas letras têm o sentido um tanto quanto embaralhado, diria confuso até em alguns versos, mas ainda assim admirável aos bons entendedores, seus tons agudos-graves cativam fãs por todo o Reino Unido e seus arranjos refinados agradam à crítica inglesa.
No momento, Florence and the Machine está planejando o lançamento de um novo cd, conta com uma música na trilha sonora de "Eclipse" (terceiro filme da saga do best-seller Twilight), e 4 indicações ao Mojo Awards.
Acredito que num futuro próximo, Florence and the Machine estará ganhando mais popularidade no mundo na música e, consequentemente, na "boca do povo", mas quem disse que isso é ruim não sabe o que é coisa boa, logo logo poderemos ter essa encantadora banda no nosso país.
E à quem tiver, nem que seja pelo menos a curiosidade de comprovar se isso tudo que eu disse é mesmo verdade, basta dar uma olhadinha no vídeo à baixo, é do último single do álbum "Lungs", lançado no ano passado, espero que gostem.



Até mais ver.
A, Miranda.

Que tal uma lobotomia?

(por Nando Brites)

O entrevistador é uma figura polêmica. Há quem diga que ele seja louco! A verdade é que lobão naturalmente consegue instigar seus convidados com perguntas oportunas.

Mas o que me chamou a atenção foi às pessoas que tem freqüentado o consultório do Dr. Lobão. Desde a estréia de "CQC" não via um programa tão interessante que abordasse temas relevantes de uma forma seria, porém não escrota. Vou deixar aqui o link para acessarem os programas que já foram ao ar:

http://mtv.uol.com.br/lobotomia/naintegra

Quero deixar também um vídeo que achei muito interessante. Fala dessa loucura que é/ou virou o TWITTER:

Votem:

Até a próxima...

*SEDUCTION...

(por Ralph Kohler)

Não se tem um quadro claro e definitivo ou de estabelecida duração, cujas regras se fazem declarar, embora ela possa estar em toda e em nenhuma parte concomitantemente.

É um jogo baseado em regras que estão para além das ilações claras e cartesianamente distintas dos amantes da objetividade. Longe disto, ela figura-se fortemente embasada pela ambigüidade e contraditoriedade impulsiva de seus móbiles, próprios do comportamento humano.

Não sendo um jogo de cartas marcadas, por mais que se adiante seus propósitos e objetivos, evidenciando seu ultimar, a sedução jamais deixará de pertencer ao cânone do imponderável. Em seu escopo é mais importante o impacto do verossímil do que a insipidez do verdadeiro. Ela não se dá exatamente no campo do sincero, mas no persuasivo, capaz de provocar pela crença, um despertar no outro o sentimento autêntico que ele próprio não possui.

Seu poder não se restringe a uma arena específica, assim como não se limita a uma faixa etária ou a um biotipo preciso. E não está em maior grau, presente mais em um sexo do que em outro. Resulta em prazer ao sedutor, não o acúmulo que visa um harém de seduzidas e seduzidos, mas sim, a aprazível sensação da conquista e do caminho percorrido para tal empresa.

Um bom sedutor não se torna solitário, mas um perfeito egoísta ao empenhar-se no jogo, sem prender-se a ponto de perder as rédeas sucumbindo à esfera passional, embora não raras vezes isto acabe por ocorrer.

Não é necessário que o objeto a ser seduzido goste, nem mesmo o sedutor, seja qual intensidade for, mas sim que ele pareça gostar, e de tal modo, que aquele venha a gostar dele.

“(...) é que eu gosto tanto dela, que é capaz dela gostar de mim (...)”

Vinícius de Moraes.

Embora possamos supor que tal amor seja um autêntico e nobre sentimento, isto não seria razão suficiente e nem necessária para que a amada venha amá-lo, mas sim que ele saiba jogar de modo a seduzi-la fazendo-a amá-lo. Podemos seduzir amando, ou apenas fingindo amar, seduzir...

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"SE NADA MAIS DER CERTO"

(por Felipe Pauluk)



"A gente é educado para não roubar, mas não é educado para não ser roubado"

Bem pessoal,

Nada melhor do que uma noite calma e sugestiva a cine-dramaturgia.
Foi em uma destas que eu, deparado com minha box de DVD’s repleta de filmes que estão na “fila de espera” para uma análise regada a pipoca, chocolate, cerveja e coca-cola (...e também, neste frio, uma xícara de café sem açúcar), escolhi o “brazuca” “SE NADA MAIS DER CERTO” de José Eduardo Belmonte.

Para ser sincero não conheço muito os outros trabalhos deste Diretor. Porém, obtive a informação que traz em seu currículo alguns longas premiados como “MEU MUNDO EM PERIGO” e “A CONCEPÇÃO”, este último com a atuação do Ator Matheus Nachtergaele.



“Se nada mais der certo” se destaca por suas premiações internacionais, nos festivais de Miami, Los Angeles e Paris.

Este filme, diferentemente das outras películas brasileiras que priorizam a exploração da classe-baixa, mostra a dura vida da classe-média, abandonada ao aquém de suas próprias escolhas.

Léo (Cauã Reymond) é um jornalista falido, e devido suas frustrações profissionais decide mudar de ramo, nesta nova busca acaba conhecendo Marcin (Caroline Abras), um indivíduo ambíguo que freqüenta as “bocas” da cidade. Na parceria os dois conhecem Wilson (João Miguel), um taxista que tem grana apenas para pagar o táxi alugado.
Então, os três unem-se para tentar conseguir dinheiro fácil e de forma não muito convencional. Daí em diante, oportunidades aparecem e Léo se envolve com a vida criminosa sem perceber.
O filme em si pode parecer mórbido, mas tem uma pitada de humor e esperança.
Destacando a participação especial da excelente Leandra Leal e ainda a atuação de Caroline Abras, simplesmente formidável.

Fica aí a dica de um bom filme nacional, dentre poucos que existem.




Até...